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Solução para o lixo em Goiânia?


Iris Resende, prefeito de Goiânia

No dia 09 de junho de 2017 foi firmado um termo de compromisso entre o MP de Goiás e a Central das Cooperativas de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis Unidos Somos Mais Fortes (Uniforte), visando a destinação de aproximadamente 4 milhões de reais para a construção de galpões de triagem. No dia 13/02/19 foram entregues 3 galpões à cooperativa. Na ocasião O presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEG, Bruno Berald afirmou que a construção destes galpões é a resolução dos problemas do lixo: "Enquanto uns discutem o banimento de alguns produtos, vemos as pessoas que trabalham nas cooperativas resolvendo o problema ao dar destino ao resíduo pós-consumo. É uma atividade que emprega milhares de pessoas, gerando emprego e renda para as famílias".


É notório que o MP teve a melhor das intenções, mas nem de longe o problema do lixo será resolvido, como afirma o presidente do conselho temático de meio ambiente da FIEG muito menos gera empregos, além disso o termo de compromisso(http://www.mpgo.mp.br/portal/arquivos/2017/06/09/18_48_51_824_Termo_de_Compromisso_UNIFORTE.pdf) negligencia completamente a condição dos catadores de materiais recicláveis da cidade de Goiânia.


Apesar do discurso animado dos envolvidos, não são gerados empregos ao criar este modelo de cooperativa, pois os que se tornam cooperados não possuem vínculo empregatício, o que ocorre é uma divisão dos lucros. Outro fator perturbador é que após de coletar e triar o material, os cooperados não vendem diretamente para a indústria e sim para atravessadores, que ficam com o verdadeiro lucro enquanto os cooperados ficam com migalhas.


Um dos galpões entregues a cooperativa pelo MP de Goiás

Fontes:

Matéria TV Anhanguera

http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/prefeitura-de-goiania-entrega-galpoes-para-cooperativas-de-reciclagem/7379134/

Ministério Público de Goiás


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